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Mostrando postagens de janeiro, 2016

Este passado passou...

Tínhamos tantos defeitos e planos, mas nunca nos acertamos. Acreditamos que o destino nos traria a solução: um novo amor para o coração. Tentamos ser nós mesmos, mas não nos aceitamos bem. Éramos teimosos: insistimos um no outro por pura rebeldia. Poderíamos ter sido o complemento perfeito um do outro. Mas, hoje nós somos passado... Quem dera você tivesse passado por mim e ficado para sempre... Essa dor nem teria começado e meu coração estaria inteiro e curado... E bastante apaixonado...

4 meses

Deixei de ser escritora, Virei uma amadora. Deixei de mentir, Comecei a sentir. Deixei-me levar, Pois o amor estava no ar. Deixe-me apaixonar, Afinal, aprendi o que era amar.

Um minuto só

Em um minuto, O tempo não passa, Não importa o que eu faça. Quando vejo, Só tenho um desejo: Ir para casa em um minuto, Fumando um charuto. A caminho da escola, Levo uma sacola Com um relógio marcando um minuto. (2012)

Presa na minha liberdade

Sou brasileira de alma americana. Odeio depender dos outros e esperar algo deles. Detesto ainda mais ter de admitir isso: infelizmente, eu ainda dependo. Gosto de pensar que tenho a alma livre e independente. Minha única prisão é com a verdade do mundo. Esperar atitudes alheias cansa. Aceitar isso doí mais ainda. E depender delas me corrói. Dependo da aprovação para o vestibular. Dependo dos meus amigos para ser feliz. Dependo da escrita para manter-me sã. Admito, sou dependente. Mas, admito também que, lutarei pela minha liberdade, já que não desejo ser presa. Eu quero ser livre . (setembro de 2015)

Qual tua rua?

Porto Alegre é uma cidade tão querida! Costumava ser mais alegre, pois antes placas ilustravam suas majestosas ruas. Hoje essas são desconhecidas, porque não existem informações sobre seus nomes. A tecnologia ajuda vez ou outra através de serviços de mapas, mas as tradicionais placas, que nomeavam as ruas, sumiram. A prefeitura não age e tampouco se importa. Ela está estagnada no seu berço de ouro e confortável sem saber onde está. A falta de informações nas ruas aborrece os moradores de um lugar que já perdeu a identidade. Não sabe onde se pisa - talvez as novas tecnologias ajudem na localização do cidadão, mas é realmente necessário apelar para elas? Não é obrigação do governo manter a cidade organizada e com ruas nomeadas? É inegável a parcela de culpa dos cidadãos que depredam as placas que nomeiam as ruas. Infelizmente, ainda hoje, a brincadeira de mau gosto permeia a realidade da capital gaúcha. Os autores desses atos de vandalismo são os principais responsáveis pela

Inusitadamente Roubado

Os roubos estão se tornando muito comuns no nosso cotidiano. Quem assalta, deseja novos objetos a cada dia e eles são sempre de alto valor. Alguns exemplos são os celulares, os carros e demais automóveis, além do tradicional item, que é o dinheiro. Saí de casa numa manhã como qualquer outra, passando pelas mesmas ruas de costume. A caminho da escola, encontro um homem muito apressado com uma mochila gigante. Eu estava atrasada e precisei ir correndo. Quando percebi, tinha derrubado a sacola. Olhei para o rapaz na minha frente. Não sabia se pedia desculpas ou se juntava o que havia caído. A princípio, achei estranho. Alguns fios de cobres se espalharam pelo chão - algo nada convencional. A movimentação na rua veio em nossa direção. As pessoas gritavam e corriam desesperadamente. Após ter juntado suas coisas, o homem começou a andar rápido. Parecia bastante preocupado. Apareceu, então, uma mulher ao meu lado dizendo que aquilo era um assalto, um roubo. Primeiro, não entendi. Ela

Hospício

Vende-se meu hospício. Está escrito no ofício, Um louco vai comprar, Ficar e morar. Só espero que um dia, Não morra de tontura E sim de loucura, Pois esta é a cura. (outubro de 2012)

Não canso de decifrar-lhe.

Você é simples e previsível, consigo adivinhar seus movimentos. Sei exatamente quando você sai para encher a cara no bar e quando está compondo sonetos de amor. Consigo entender até mesmo o que você não fala. Identifico sinais de irritação apenas pela musicalidade da sua respiração. O problema disso é que virou amor... E eu aprendi a ler você. Você, provavelmente, nem imagina... (julho de 2015)