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Mostrando postagens de dezembro, 2017

A guerra não tem rosto de mulher

O protagonismo feminino na Segunda Guerra Mundial, ignorado pelos periódicos da época e pelos livros de história, é finalmente retratado em A guerra não tem rosto de mulher . Escrito pela jornalista ucraniana Svetlana Aleksiévitch, o livro traz as experiências, a dor e o sofrimento de franco-atiradoras, voluntárias, enfermeiras, soldadas e garotas que pilotavam tanque durante a disputa bélica. Através da humanização dessas mulheres, característica fundamental nas grandes reportagens, os relatos ganham vida. A narração é sensível e conta os bastidores de uma das suas principais batalhas: a aceitação da família e do exército de que eram capazes de combater os alemães e morrer pela nação soviética. Elas sabiam que precisariam renunciar algo, pois perseguiam um ideal. Mas estavam decididas e não mudariam de ideia. Queriam lutar. Porém, antes de partirem, precisaram medir as consequências dessa decisão e abrir mão de alguns desejos. Jovens de 16 e 17 anos tiveram que adiar o primeiro b