Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2015

Ah! Eu já tive tantos sonhos...

Metade realizei, metade ignorei. Neste fim, certa de um recomeço, Visualizando mais alguns tropeços, Dói-me pensar que minha jornada Foi em vão. Perdi soldados e guerreiros, Perdi arqueiros, Perdi o fio da meada, Perdi a noite da virada, Perdi a minha mais leve companhia. Minha bela e jovem, sinfonia. Minha eterna e irreparável perda. Minha perda de mim mesma.

As vantagens de ser invisível.

Este texto não é uma resenha ou uma sinopse sobre o filme. Não falarei sobre a vontade do protagonista de se sentir infinito, após um longo período recheado de tristezas em sua vida. Muito menos sobre o fim dessa obra. Essa escrita fala sobre amor - ou a falta dele. Acredito que ser invisível aos olhos do amor é uma vantagem. Nunca nos machucamos, porque jamais tentamos amar. Estamos presos em nossas zonas de conforto, e o pior: extremamente confortáveis com isso. Sinto-me invisível. Poucos enxergam meu verdadeiro eu - o qual tento buscar freneticamente. Alguns tentam atravessar barreiras para entender-me e para atingir meu coração. Não entendo... Sou uma incógnita. Eu nunca quis isso. Amar doía. Essa era a lei natural da vida. Entretanto, no fim, descobri que o amor tem lá suas vantagens. Essas ainda não conheço completamente, mas sei que existem - são elas que me fazem continuar. O amor é uma euforia que se inova todo dia. Amar é invisível. Quem amamos, não. Valorize

Patinando na Vida

Já fui patinadora. Dizem que nunca fui amadora, exceto no amor. Realmente, minha relação com esse tema não era muito saudável. Patinava nas minhas paixões e chorava com fervor. Amava o que fazia com todas minhas forças. Sentia que era verdadeiro. A sensação de cada apresentação era única. Ao patinar, eu sabia que estava sendo eu mesma. Aprendi a reerguer-me. Sempre apliquei a teoria de cair e levantar na minha vida, como patinadora e amadora, em derrotas e vitórias. A aplicação fez-se ainda mais necessária no presente após minha última derrota amorosa. Apesar de todas as maravilhas proporcionadas, cometi inúmeros equívocos como aluna da vida. Acreditava que seria algo que faria para sempre, rotineiramente. Mas estava errada... Ou parcialmente enganada. Caí. Cresci. Levantei-me. Patinei tanto na vida, até voltar a patinar nas pistas. Nesse momento, senti-me flutuando e enxergava-me claramente. Eu era eu mesma. Excepcionalmente desajeitada e delicada, unicamente eu.

Não é para você que quero mostrar este texto.

Não é para você me acariciar quando eu estiver triste. Não é para você que contarei dos meus casos de amor. Não é para você me traduzir. Não é para você rir do meu jeito desajeitado. Não é para você pensar que é meu escolhido, o cara amado. Não é para você sorrir perto de mim, tentando me conquistar. Não é para você continuar assim, lindo como uma miragem. Não é para você me amar. Não é para você ser meu. Não é para ser você. ( junho de 2015 )

Opressão e Liberdade

O brasileiros já presenciaram muitas opressões ao longo da história. Até atingirem a chamada democracia, o modelo vigente, houve inúmeras sanções a direitos básicos, como o de ir e o de vir. O regime político atual age ou deveria operar em prol do povo. Enquanto o governo continuar favorecendo as classes mais ricas, a plenitude democrática não será conquistada. A população brasileira vive oprimida. Embora resida em um país democrático e liberal, a classe trabalhadora sofre exploração por meio dos atrasos nos pisos salariais e de eventuais preconceitos. Como principal direito dos proletários, greves foram feitas para reivindicar melhoras. Nos anos de 2013 a 2015, diversas manifestações pediam o fim da impunidade, saúde e segurança decentes e por fim, uma política séria. Entretanto, a liberdade de expressão de alguns participantes confundiu-se com o desejo de ser parte dos holofotes, como músicos e modelos pintadas que passaram dos limites.  A sensação de opressão brasileira mostra-

Direito de ser livre.

A violência contra a mulher é decorrente de um passado de inferiorizações e submissões aos homens. No Brasil Império, as moças eram criadas para cuidar da casa e para gerar herdeiros, já a população masculina, exercia outras funções. Elas não possuíam escolhas nem direitos, apenas obrigações. Os resquícios da antiga sociedade brasileira machista ainda permeiam o cotidiano. Grande parte da população feminina sofre com abusos diários. Esses podem ser de caráter violento, psicológico e moral, como elogios pejorativos e de conduta sexual, como os estupros. Entretanto, existem ideias que refutam a ideia de que os homens são os culpados. A objetificação das mulheres tornou-as vítimas de suas próprias vestimentas, já que são acusadas de conteúdo provocativo, chamando atenção masculina e gerando assédio. A criação da Lei Maria da Penha foi um avanço na luta contra a violência doméstica. As denúncias tornaram-se mais comuns. Essas causaram e ainda geram o sentimento de revolta na população