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Direito de ser livre.

A violência contra a mulher é decorrente de um passado de inferiorizações e submissões aos homens. No Brasil Império, as moças eram criadas para cuidar da casa e para gerar herdeiros, já a população masculina, exercia outras funções. Elas não possuíam escolhas nem direitos, apenas obrigações.

Os resquícios da antiga sociedade brasileira machista ainda permeiam o cotidiano. Grande parte da população feminina sofre com abusos diários. Esses podem ser de caráter violento, psicológico e moral, como elogios pejorativos e de conduta sexual, como os estupros. Entretanto, existem ideias que refutam a ideia de que os homens são os culpados. A objetificação das mulheres tornou-as vítimas de suas próprias vestimentas, já que são acusadas de conteúdo provocativo, chamando atenção masculina e gerando assédio.

A criação da Lei Maria da Penha foi um avanço na luta contra a violência doméstica. As denúncias tornaram-se mais comuns. Essas causaram e ainda geram o sentimento de revolta na população feminina, que luta cada vez mais pelo fim das agressões que sofre. 

Uma medida preventiva é a reeducação dos jovens, visando melhores condições de vida para seus filhos e filhas. A necessidade de modificar o presente para melhorar o futuro tornou-se uma obrigação dos mais novos e deve ser atendida efetivamente. Mais essencial ainda é mudar algumas concepções antigas e conservadoras na busca pelo direito de ser livre, (da violência e do machismo).

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