Há cinco anos, escrevi um texto sobre não saber me definir. Até hoje ainda não descobri quem eu sou, mas sei que praticamente já me enquadro em uma categoria: jornalista.
Mas isso não é suficiente. Não para mim, pelo menos. Não adianta ser uma profissional da área da comunicação e estar trabalhando onde sempre quis, pois me falta algo.
Assim como os outros, não me reconheço: não sei valorizar as minhas conquistas e nem dizer que eu sou capaz de conquistar o que eu quero. Eu sempre reclamo que ninguém consegue me enxergar, porém eu também não me vejo — não por inteira pelo menos.
Sempre acreditei em amor próprio, embora atualmente ele seja o menos presente em mim. Sonhei em poder continuar escrevendo e em transformar as palavras em histórias, todavia, neste caminho, não vivi a minha própria e perdi as melhores oportunidades do minha vida.
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