Não consigo encontrar palavras que consigam descrever tão bem a sensação do nosso último beijo. Da nossa despedida. De um novo começo. Sinto sozinha a dor de ter perdido um amante e, acima de tudo, um amigo companheiro que estava sempre comigo. Já falaram que você era minha bengala; me dava suporte quando eu precisava e nunca me deixava cair. Mas eu posso afirmar que não foi só isso. Eu consegui ser eu mesma sem me preocupar com nada. Abri mão do meu orgulho e fui quem eu nunca pensei que fosse ser — alguém melhor. Achei que tinha conseguido e que isso seria o suficiente para a construção do nosso “para sempre”. Infelizmente, é como dizem: o “para sempre, sempre acaba”. Os mil e um segundos do nosso último beijo também acabaram. Porém, a marca da saudade dos teus sorrisos e lábios macios vão permanecer para sempre...
PROTAGONISMO, FEMINISMO E JORNALISMO