Sempre me perguntei se as palavras têm a capacidade de curar ou ferir, machucar ou sarar, cortar corações em pedaços ou remediá-los. A força do uso delas é que define o tamanho do estrago; se foram usadas para o bem, ou para o mal, para sorrisos ou choros... Palavras escritas soam surreais, menos verdadeiras; palavras ao vento entram nos nossos ouvidos e ficam vivas para sempre nas nossas mentes. Relembrar como foram ditas é uma forma de perpetuar a memória daquilo que passou. Uma maneira de deixá-las fazer parte de nós, por tempo indeterminado. Dizê-las é uma dádiva, mas saber ouvi-las é algo incrivelmente melhor. Soam como música no meio de uma frase; não cansamos de ouvir um refrão daquele "eu te amo" ou daquele "para sempre"... Ah! Se eu soubesse que acabaria, teria dito mais vezes; quem sabe emocionaria mais corações por aí...
PROTAGONISMO, FEMINISMO E JORNALISMO