Já fui patinadora. Dizem que nunca fui amadora, exceto no amor. Realmente, minha relação com esse tema não era muito saudável. Patinava nas minhas paixões e chorava com fervor. Amava o que fazia com todas minhas forças. Sentia que era verdadeiro. A sensação de cada apresentação era única. Ao patinar, eu sabia que estava sendo eu mesma. Aprendi a reerguer-me. Sempre apliquei a teoria de cair e levantar na minha vida, como patinadora e amadora, em derrotas e vitórias. A aplicação fez-se ainda mais necessária no presente após minha última derrota amorosa. Apesar de todas as maravilhas proporcionadas, cometi inúmeros equívocos como aluna da vida. Acreditava que seria algo que faria para sempre, rotineiramente. Mas estava errada... Ou parcialmente enganada. Caí. Cresci. Levantei-me. Patinei tanto na vida, até voltar a patinar nas pistas. Nesse momento, senti-me flutuando e enxergava-me claramente. Eu era eu mesma. Excepcionalmente desajeitada e delicada, unicamente eu....
PROTAGONISMO, FEMINISMO E JORNALISMO