À procura de mim mesma, cruzei um mar de pessoas vazias, tentando encontrar-se também. Nos perdemos juntas na imensidão da vida e tornamo-nos prisioneiras das nossas ilusões. Num engarrafamento de pessoas apressadas, correndo de um lado para outro, com guarda-chuvas coloridos e floridos, avistei um senhor isolado com uma sombrinha preta. Aproximei-me sem saber o que perguntaria. Precisava agir sobre aquele impulso e não seguir o roteiro que eu mesma criara. "Não importa se você se perder no caminho", assegurou-me o senhor Destino. "Isso faz parte da jornada de toda e qualquer pessoa", disse. Um pouco mais tranquila, ou iludida, o que quer que fosse, senti um alívio. Sozinha ou com meu novo melhor amigo, chamado Destino, seguiria todo e qualquer possível sonho que eu tivesse. Afinal, isso faz parte... E perder-se no caminho, também...
PROTAGONISMO, FEMINISMO E JORNALISMO