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Mostrando postagens com o rótulo poemas antigos

Dores ternas, eternas, tão ternas!

Nenhuma promessa é eterna. Hoje, eu lhe afirmo:  Minha dor, que é terna, É minha filha, Uma grande companhia.  Não me importo mais, A saudade já chegou, Estou preso, aqui, ilhado, Neste mar de pensamentos Confusos e barulhentos. Nunca mais vi o mar,  Admito que não tenho olhado. Deve ser por tua causa, Lembro do rebuliço das ondas, Do calor das tuas mãos, Dos teus olhos ardentes, E da tua paixão  caliente, Que me  faziam  delirar . (agosto de 2017)

10.10.2015

Entre um sim e um não, Eu sou a imensidão. Entre um amor e um beijo, Eu sou um eterno desejo. Entre um ponto e um conto, Eu sou um tonto. Entre o infinito e o mar, Eu sou o verbo amar.

Um minuto só

Em um minuto, O tempo não passa, Não importa o que eu faça. Quando vejo, Só tenho um desejo: Ir para casa em um minuto, Fumando um charuto. A caminho da escola, Levo uma sacola Com um relógio marcando um minuto. (2012)

Hospício

Vende-se meu hospício. Está escrito no ofício, Um louco vai comprar, Ficar e morar. Só espero que um dia, Não morra de tontura E sim de loucura, Pois esta é a cura. (outubro de 2012)