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Mostrando postagens de abril, 2018

Dores ternas, eternas, tão ternas!

Nenhuma promessa é eterna. Hoje, eu lhe afirmo:  Minha dor, que é terna, É minha filha, Uma grande companhia.  Não me importo mais, A saudade já chegou, Estou preso, aqui, ilhado, Neste mar de pensamentos Confusos e barulhentos. Nunca mais vi o mar,  Admito que não tenho olhado. Deve ser por tua causa, Lembro do rebuliço das ondas, Do calor das tuas mãos, Dos teus olhos ardentes, E da tua paixão  caliente, Que me  faziam  delirar . (agosto de 2017)

Despacito, de repente... depressão!

Impossível falar sobre essa doença com quem não sofre por causa dela ou não quer se importar com o assunto. As pessoas são egoístas demais para pensar na dor alheia. Em parte, eu entendo, porque é difícil nutrir empatia até mesmo por quem gostamos, então imagine só por aqueles que mal conhecemos. (!) Se o outro nunca passou por um problema que lhe tira a vontade de viver, ele nunca vai entender. Esse ser humano pode até tentar chegar perto da resposta e do seu coração, mas nunca vai conseguir.  A maneira torta que essas pessoas buscam ajudar, sem nunca abrir mão de si mesmas, dói. Afinal, quem não tem depressão pode criticar esses “doentes” e acredita que precisa ensiná-los a viver melhor.  — Vá lá, faça aquilo! Não sonha em morar fora do país? Te vejo fazendo muito pouco por isso! (...) — Achei que fosse seu sonho... Mas você não luta por isso! (...) — Você poderia estar muito mais longe, ser fluente em cinco idiomas e...