Achei que a necessidade de tornar público o que escrevo sobre você se estenderia. Pensei que duraria o dobro do tempo em que namoramos, porém essa quarta e última carta é suficiente por ora. A verdade é que eu até posso voltar a redigir poemas para você, mas dessa vez eles serão secretos — somente meus. Estarão guardados a sete chaves na memória, no coração, e, claro, no meu bloquinho de notas. Acredito que se as minhas palavras foram capazes de emocionar uma vez, elas vão, naturalmente, fazer isso de novo, seja aonde e com quem for. Afinal, se eu não escrevesse tão bem, nunca teria começado esse blog que hoje ninguém lê. Antes, fiz para armazenar meus sentimentos como forma de textos e obras de arte — e, na época, ingenuamente consegui conquistar alguns corações... Continuarei a escrever a minha vida lindamente sem você e sem aquelas palavras que faziam você chorar e suspirar de felicidade por ter o maior tesouro do mundo nas ...
PROTAGONISMO, FEMINISMO E JORNALISMO