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A dor da verdade

Eu nunca vou ser tão feliz aqui quanto eu fui em New York. Aquele lugar respirava vida: novidade, inspiração e diversidade tudo em um só lugar. Constatar isso dói. É como se a verdade me desse um soco no estômago. Machuca. Sangra. Pior do que isso: é invisível. Ninguém enxerga que minha alma está pela metade — um pedaço de mim ficou na cidade que nunca dorme. Do lado de lá, eram fast-foods  por todos os cantos, carros buzinando loucamente e, claro, uma vida independente. Em NY, o medo de ser julgada não existia. Eu estava no meio de um cidade de 8,5 milhões de habitantes e não me sentia sozinha or trapped into my own misery. I was complete and I had control of myself.  Do lado de cá, me sinto rodeada de velhos e sucessivos fracassos, além de falsos sorrisos. Digo que está tudo certo, minto para mim mesma que as coisas vão melhorar. Porém, o tempo passa e nada muda. Não sou feliz aqui. Preciso fugir. Procuro desesperadamente meu cantinho de felicidade. Infelizme...

Ponto de vista...

Toda dor é subjetiva. Pode ser que para mim, um término de namoro seja meu fim; pode ser que para você, seja apenas um recomeço. Inúmeras são as opções. Algumas pessoas precisam se tornar babacas para esquecer o motivo do sofrimento. Elas pensam que devem se tornar frias e insensíveis para que o mesmo não aconteça novamente. Já outras são maduras o suficiente pra saber que é só mais uma fase da vida. Um novo desafio. Cabe a cada ser humano saber se recuperar para o próximo tombo. Cada um é responsável pelo própria dor - podem te machucar, mas você é o único que precisa saber lidar com seu sofrimento... Quanto aos outros? São só outros... sem nenhuma influência sobre suas emoções. "Tudo depende da forma que cada um encara a decepção..."