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Tristeza nova-iorquina

Não foi New York que me deixou despedaçada, muito menos a saudade de passear pela  Fifth Avenue  e pelo  Central Park . A grande responsável por isso foi a volta para a realidade. Foram as pessoas. Foi pior do que isso: foram eles, os “meus amigos”.  Lembrar que eu não era feliz, pois estava rodeada de gente fingindo ouvir e se importar com algo do que eu falo foi duro. Em NY, não precisei de ninguém e todas as pessoas que conheci me fizeram sentir livre e leve. Todos fizeram eu me sentir especial, desde o porteiro do  New York Times  aos meus colegas de inglês.  T o d o s . NO EXCEPTION. Este sentimento pode ter relação com a “mágica” inerente à cidade que nunca dorme: suas luzes e seus letreiros coloridos, suas sirenes e seus barulhos incessantes e, claro, aquele seu odor incomparável dos metrôs — o jeito New York de ser. Apesar disso tudo, eu sabia que, na verdade, era eu quem tinha mudado. Eu era uma pessoa diferente em NY e estava rodeada de novos sentimentos, sen

Decepções...

Finalmente entendi o significado da palavra "decepção".  Decepção vem de quem menos esperamos. De um amigo, de um amor, de um parente... E dói. Muito. Demora tanto para cicatrizar, que quando percebemos, não somos mais os mesmos. Crescemos e amadurecemos. Aprendemos a conviver  com aquela dor , até que ela some e o que resta é um grande vazio. Nos tornamos pessoas insensíveis  para não sofrermos mais,  - mal sabemos que este é o pior sofrimento. N ão nos permitimos sentir nada e confiar em ninguém.   Ficamos anestesiados com essa angústia e nos fechamos para vida e para as coisas boas que ela ainda tem a nos oferecer.   Finalmente, nos damos conta  que esses sentimentos negativos só nos consomem e nos deixam para baixo... Afinal, a  vida segue. Ela não para por nada nem por ninguém. Nos adaptamos a viver sem quem antes nos fazia bem, o causador da mágoa, porque não há nada a fazer - o tempo não volta, agora é tarde, "Inês está morta"! Nada é suficiente para apag