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Mostrando postagens com o rótulo protagonista da própria desgraça

Despacito, de repente... depressão!

Impossível falar sobre essa doença com quem não sofre por causa dela ou não quer se importar com o assunto. As pessoas são egoístas demais para pensar na dor alheia. Em parte, eu entendo, porque é difícil nutrir empatia até mesmo por quem gostamos, então imagine só por aqueles que mal conhecemos. (!) Se o outro nunca passou por um problema que lhe tira a vontade de viver, ele nunca vai entender. Esse ser humano pode até tentar chegar perto da resposta e do seu coração, mas nunca vai conseguir.  A maneira torta que essas pessoas buscam ajudar, sem nunca abrir mão de si mesmas, dói. Afinal, quem não tem depressão pode criticar esses “doentes” e acredita que precisa ensiná-los a viver melhor.  — Vá lá, faça aquilo! Não sonha em morar fora do país? Te vejo fazendo muito pouco por isso! (...) — Achei que fosse seu sonho... Mas você não luta por isso! (...) — Você poderia estar muito mais longe, ser fluente em cinco idiomas e...

A protagonista da desgraça

Inúmeras pessoas passam por nós. Algumas ganham destaque ou adquirem um lugar especial em nossos corações. Mas, infeliz ou felizmente, muitos que trafegam pelas nossas existências, não se enquadram nessa opção. São apenas peregrinos dessa louca viagem chamada vida. Uma vez conheci uma menina, bastante parecida comigo. Vivia intensamente, mas sentia que não era correspondida. Tinha histórias lindas para encantar milhares de corações. Porém, escrevia-as com medo, não queria ser descoberta - mesmo amando o que fazia. Era uma medrosa. Mal sabia que o sucesso lhe acompanharia, onde quer que fosse. Era uma menina boba e cheia de sonhos, com tantas histórias para contar e escrever... Resolveu guardar tudo para si.  Teve a infelicidade de não protagonizar a própria vida, pois era uma grande covarde... Mas, em compensação, foi a protagonista da própria desgraça...