Acho que sei a resposta da pergunta que sempre me fazia: "por que meus relacionamentos, sejam eles amorosos ou não, nunca deram (muito) certo?". Eu sempre esperava demais das pessoas, mas não fazia o mínimo que esperavam de mim. Prometia coisas, rezava para tal amizade/amor ser para sempre ou que nunca enxergasse o fim se aproximar. Queria pessoas imprevisíveis ao meu lado, me surpreendendo a cada milésimo de segundo da minha vida. Eu pedia coisas quase impossíveis e fazia pouco pra realizá-las. Era braba e impetuosa, de temperamento forte e ousado; não pensava nos outros, eu era o egoísmo em pessoa. Por ser assim, tão individualista e me julgar sempre certa, acabava sozinha, por divergências bobas de opiniões. Imaginava que ninguém saberia viver sem mim e que após uma briga, eu seria procurada; não movia um dedo sequer pelos outros - por mais arrependida que estivesse. Por causa disso, tive que recomeçar várias vezes. E as coisas sempre terminavam do mesmo...
PROTAGONISMO, FEMINISMO E JORNALISMO