Acho que sei a resposta da pergunta que sempre me fazia: "por que meus relacionamentos, sejam eles amorosos ou não, nunca deram (muito) certo?". Eu sempre esperava demais das pessoas, mas não fazia o mínimo que esperavam de mim. Prometia coisas, rezava para tal amizade/amor ser para sempre ou que nunca enxergasse o fim se aproximar. Queria pessoas imprevisíveis ao meu lado, me surpreendendo a cada milésimo de segundo da minha vida.
Eu pedia coisas quase impossíveis e fazia pouco pra realizá-las. Era braba e impetuosa, de temperamento forte e ousado; não pensava nos outros, eu era o egoísmo em pessoa. Por ser assim, tão individualista e me julgar sempre certa, acabava sozinha, por divergências bobas de opiniões. Imaginava que ninguém saberia viver sem mim e que após uma briga, eu seria procurada; não movia um dedo sequer pelos outros - por mais arrependida que estivesse.
Por causa disso, tive que recomeçar várias vezes. E as coisas sempre terminavam do mesmo modo. Eu vivia intensamente. Sempre aproveitava ao máximo cada segundo da minha vida e era acostumada a colocar intensidade onde não tinha. Eu vivia de expectativas não correspondidas, porque precisava de algo novo para acreditar. Elas acabavam nunca sendo tão boas quanto à realidade... E eu não conseguia aproveitar a vida direito e estava sempre insatisfeita. Um dos meus maiores erros foi acreditar que eu precisava dos outros acima de tudo para ser feliz. Parece contraditório; mas felicidade é um bem individual e coletivo - como fazer os outros felizes se eu não sou?
Eu pedia coisas quase impossíveis e fazia pouco pra realizá-las. Era braba e impetuosa, de temperamento forte e ousado; não pensava nos outros, eu era o egoísmo em pessoa. Por ser assim, tão individualista e me julgar sempre certa, acabava sozinha, por divergências bobas de opiniões. Imaginava que ninguém saberia viver sem mim e que após uma briga, eu seria procurada; não movia um dedo sequer pelos outros - por mais arrependida que estivesse.
Por causa disso, tive que recomeçar várias vezes. E as coisas sempre terminavam do mesmo modo. Eu vivia intensamente. Sempre aproveitava ao máximo cada segundo da minha vida e era acostumada a colocar intensidade onde não tinha. Eu vivia de expectativas não correspondidas, porque precisava de algo novo para acreditar. Elas acabavam nunca sendo tão boas quanto à realidade... E eu não conseguia aproveitar a vida direito e estava sempre insatisfeita. Um dos meus maiores erros foi acreditar que eu precisava dos outros acima de tudo para ser feliz. Parece contraditório; mas felicidade é um bem individual e coletivo - como fazer os outros felizes se eu não sou?
Interessante sua auto reflexão! Isso ajuda tanto no autoconhecimento e assim vamos caminhando para conclusões importantes. Se nos comportamos a mesma maneira, obtemos os mesmos resultados. Já é um grande passo reconhecer isso. Para fazermos os outros felizes, precisamos estar bem conosco. Cheguei ao seu blog, pois penso em criar um com um propósito diferente do seu, mas o nome que me veio à cabeça foi justamente "a protagonista". Minha ideia é de chamar atenção para nossas escolhas, em várias áreas da vida. Somos protagonistas de nossas vidas, e somos nós que escolhemos como vivemos. Muitas vezes, fazemos o que não queremos, para agradar aos outros, isso é uma escolha e que fica "incomodando". E se escolhemos não fazer, somos cobrados. Escolhas, vivemos delas e das consequências delas. Bem, vou pensar em outro nome para meu blog. Parabéns pela abertura de seus pensamentos e pela busca de auto conhecimento. Cíntia Moser.
ResponderExcluirObrigada pelo elogio! Realmente, sermos protagonistas das nossas vidas e escolhermos conforme nossas vontades é indispensável para vivermos bem. Boa sorte no seu blog!
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