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Mostrando postagens com o rótulo amores

Um Conto sobre Amor

E seria tudo isso medo de amar? Sempre me ensinaram que amar era bom. Dois seres no plural, uma explosão de sentimentos, um fervor inexplicável ao olhar a invisível perfeição no outro. Era impossível explicar, mas infinitamente mais difícil senti-lo. Doía não sentir. Era preferível que doesse sentir. Nunca apaixonei-me por alguém. Sempre soube que isso exigiria muito de mim. Bem, até hoje... Acho que credito meu medo de amar ao meu primeiro amor. Ele foi marcante e sufocante. Não foi recíproco, mas foi importante. Aprendi muito com ele e com o sofrimento que o seguiu. Minhas "pequenas paixões" sempre tiveram data de validade. Meus amores pelos cantores do momento duraram menos que suas aparições na mídia. Os fins foram constantes e as dores também. Corri do amor. Cansei. Faltou-me fôlego. Recuperei-me. Voltei para a corrida e ganhei-a. Por fim, senti algo indefinido. Sentimos, no plural, como um só. Vivemos cada segundo intensamente. Não nos apaixonamos, ma...

Amor vs. Amizade

Cheguei a uma conclusão: antes eu não precisava de um namorado, porque eu havia tudo. Tinha amigas presentes e que demonstravam se importar comigo... com elas eu me sentia completa, não sentia a necessidade de nada, só da presença delas. O tempo foi passando, eu me afastei, elas se afastaram; nos afastamos. Agora me sinto carente e precisando de alguém pra perguntar como foi meu dia, se preciso de algo, se quero um cafuné... talvez um amor me proporcione isso ou então uma amizade supra esse vazio.  Eu sinceramente não sei e gostaria de descobrir, mas junto das minhas antigas amizades, como se o tempo não tivesse passado e tudo continuasse igual...

Por que meus relacionamentos, sejam eles amorosos ou não, nunca deram (muito) certo?

Acho que sei a resposta da pergunta que sempre me fazia: "por que meus relacionamentos, sejam eles amorosos ou não, nunca deram (muito) certo?". Eu sempre esperava demais das pessoas, mas não fazia o mínimo que esperavam de mim. Prometia coisas, rezava para tal amizade/amor ser para sempre ou que nunca enxergasse o fim se aproximar. Queria pessoas imprevisíveis ao meu lado, me surpreendendo a cada milésimo de segundo da minha vida.  Eu pedia coisas quase impossíveis e fazia pouco pra realizá-las. Era braba e impetuosa, de temperamento forte e ousado; não pensava nos outros, eu era o egoísmo em pessoa. Por ser assim, tão individualista e me julgar sempre certa, acabava sozinha, por divergências bobas de opiniões. Imaginava que ninguém saberia viver sem mim e que após uma briga, eu seria procurada; não movia um dedo sequer pelos outros - por mais arrependida que estivesse.  Por causa disso, tive que recomeçar várias vezes. E as coisas sempre terminavam do mesmo...