E seria tudo isso medo de amar? Sempre me ensinaram que amar era bom. Dois seres no plural, uma explosão de sentimentos, um fervor inexplicável ao olhar a invisível perfeição no outro. Era impossível explicar, mas infinitamente mais difícil senti-lo. Doía não sentir. Era preferível que doesse sentir. Nunca apaixonei-me por alguém. Sempre soube que isso exigiria muito de mim. Bem, até hoje... Acho que credito meu medo de amar ao meu primeiro amor. Ele foi marcante e sufocante. Não foi recíproco, mas foi importante. Aprendi muito com ele e com o sofrimento que o seguiu. Minhas "pequenas paixões" sempre tiveram data de validade. Meus amores pelos cantores do momento duraram menos que suas aparições na mídia. Os fins foram constantes e as dores também. Corri do amor. Cansei. Faltou-me fôlego. Recuperei-me. Voltei para a corrida e ganhei-a. Por fim, senti algo indefinido. Sentimos, no plural, como um só. Vivemos cada segundo intensamente. Não nos apaixonamos, ma...
PROTAGONISMO, FEMINISMO E JORNALISMO