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Tristeza nova-iorquina

Não foi New York que me deixou despedaçada, muito menos a saudade de passear pela  Fifth Avenue  e pelo  Central Park . A grande responsável por isso foi a volta para a realidade. Foram as pessoas. Foi pior do que isso: foram eles, os “meus amigos”.  Lembrar que eu não era feliz, pois estava rodeada de gente fingindo ouvir e se importar com algo do que eu falo foi duro. Em NY, não precisei de ninguém e todas as pessoas que conheci me fizeram sentir livre e leve. Todos fizeram eu me sentir especial, desde o porteiro do  New York Times  aos meus colegas de inglês.  T o d o s . NO EXCEPTION. Este sentimento pode ter relação com a “mágica” inerente à cidade que nunca dorme: suas luzes e seus letreiros coloridos, suas sirenes e seus barulhos incessantes e, claro, aquele seu odor incomparável dos metrôs — o jeito New York de ser. Apesar disso tudo, eu sabia que, na verdade, era eu quem tinha mudado. Eu era uma pessoa diferente em NY e estava rodeada de novos sentimentos, sen

"Esses dias de internet são loucos!"

Me peguei pensando nisso em uma conversa via WhatsApp com uma amiga de longa data que não vejo há anos. Ela diz que acompanha minha vida pelas redes sociais, mas eu não acredito nela e não sei se ainda faz parte da minha caixinha de amizades. Cruel? Nem tanto, eu diria. Podemos nos ver poucas vezes por funções de trabalho, faculdade e compromissos da vida, mas deveríamos ter um contato (telefonema, mensagem, sinal do além e etc) mais direto no dia a dia, não? Ou vocês acham, sinceramente, que adianta combinarmos uma saída para discutirmos as dificuldades que enfrentamos na amizade se não somos mais as mesmas e não nos importamos o suficiente para melhorar nosso relacionamento? Acredito que não funciona assim não, caros amigos e queridas amigas...  Também não entendo e nem vejo sentido nessas pessoas que dizem que me acompanham e percebem o quanto mudei, por causa do que publico (ou não) nas redes. Ora, se fosse assim, todos saberiam como sou e não teria graça ser meu amigo...

Sofro de um grave problema:

Sou muito fiel aos meus amigos. Sim, isso é um entrave para mim, pois não sou retribuída.  Já deixei de fazer coisas importantes ou ir em lugares por causa de amigos. Porém, nunca  foi mútuo.  Exagerada ou sem noção? Nem tanto. Esperei e cobrei reciprocidade de quem não deveria; chamei de amigo quem hoje nem me dá bom dia. E adivinha?  Agora, estou aqui sozinha - e ninguém parece perceber isso. 

Presa em uma cadeia peculiar

Não é preciso cometer um crime para ir preso. Eu estou sufocada com as minhas próprias palavras. Sério. Não digo o que quero nem o que penso ou dispenso. Fui censurada. Por mim. Pelos outros. Por todos. Não falo sobre os meus sonhos e interesses, porque ninguém quer saber. Se eu tento dizer algo, as pessoas olham e fingem prestar atenção no que digo. É triste. Tive que pagar alguém para me ouvir, pois meus amigos desistiram de fazer isso... E o pior: eles ainda esperam que eu continue igual e que nada mude...