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Mostrando postagens com o rótulo jornalismo opinativo

Política de privacidade na era da informação e Internet

A informação é uma das maiores commodities hoje e é cada vez mais fundamental na economia e na política de uma sociedade. Por trás da disseminação desses dados, estão a internet e os seus usuários, que podem produzir e reproduzir conteúdos, conforme ideais e objetivos próprios. Como exemplo de mau uso de informações, é possível citar o lançamento do aplicativo chinês Zao, que chamou a atenção do mundo no começo de setembro. O app, disponível apenas para a Apple Store do país oriental, utiliza a inserção de rostos dos  users  em atores e músicos famosos - tecnologia também conhecida como  deepfakes .  A polêmica surgiu a partir da afirmação da empresa criadora MoMo, que pediu aos usuários que fizessem download de uma foto pessoal para os servidores da companhia a fim de que a sobreposição ocorresse. Além disso, afirmava ter permissão "gratuita, irrevogável, permanente e transferível", podendo utilizar esses conteúdos conforme entendesse, sem nenhuma proteção.

A guerra não tem rosto de mulher

O protagonismo feminino na Segunda Guerra Mundial, ignorado pelos periódicos da época e pelos livros de história, é finalmente retratado em A guerra não tem rosto de mulher . Escrito pela jornalista ucraniana Svetlana Aleksiévitch, o livro traz as experiências, a dor e o sofrimento de franco-atiradoras, voluntárias, enfermeiras, soldadas e garotas que pilotavam tanque durante a disputa bélica. Através da humanização dessas mulheres, característica fundamental nas grandes reportagens, os relatos ganham vida. A narração é sensível e conta os bastidores de uma das suas principais batalhas: a aceitação da família e do exército de que eram capazes de combater os alemães e morrer pela nação soviética. Elas sabiam que precisariam renunciar algo, pois perseguiam um ideal. Mas estavam decididas e não mudariam de ideia. Queriam lutar. Porém, antes de partirem, precisaram medir as consequências dessa decisão e abrir mão de alguns desejos. Jovens de 16 e 17 anos tiveram que adiar o primeiro b