Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo resenha

Desvendando o Jornalismo Político

Publicado em 2005, o livro Jornalismo Político, escrito por Franklin Martins, é cada vez mais atual no contexto em que vivemos hoje. Em um ano extremamente polarizado por discussões políticas partidárias, de esquerda e de direita, a busca pela imparcialidade jornalística, um dos principais ensinamentos do autor, é cada vez mais necessária, sempre levando em consideração os interesses da sociedade.  Por meio de linguagem simples e de fácil entendimento, o escritor discorre sobre o jornalismo nas vésperas das eleições em 1950 e em 2002. Antigamente, os interesses e a opinião dos donos de jornais prevaleciam acima de tudo. Hoje, quem manda é o leitor, pois esse paga pelo conteúdo, exige diversidade e informação imparcial. O princípio do jornalismo de levantar bandeiras e oferecer opinião não é mais como antes, pois não se assumem mais tantos pontos de vista.  Esta mudança ocorreu em função da vontade dos jornais de conquistarem públicos de diversas classes, idades e gêneros, aume

A guerra não tem rosto de mulher

O protagonismo feminino na Segunda Guerra Mundial, ignorado pelos periódicos da época e pelos livros de história, é finalmente retratado em A guerra não tem rosto de mulher . Escrito pela jornalista ucraniana Svetlana Aleksiévitch, o livro traz as experiências, a dor e o sofrimento de franco-atiradoras, voluntárias, enfermeiras, soldadas e garotas que pilotavam tanque durante a disputa bélica. Através da humanização dessas mulheres, característica fundamental nas grandes reportagens, os relatos ganham vida. A narração é sensível e conta os bastidores de uma das suas principais batalhas: a aceitação da família e do exército de que eram capazes de combater os alemães e morrer pela nação soviética. Elas sabiam que precisariam renunciar algo, pois perseguiam um ideal. Mas estavam decididas e não mudariam de ideia. Queriam lutar. Porém, antes de partirem, precisaram medir as consequências dessa decisão e abrir mão de alguns desejos. Jovens de 16 e 17 anos tiveram que adiar o primeiro b