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Mostrando postagens com o rótulo textos antigos

thank u, next.

Amar nunca foi um objetivo. Sempre quis ser viva e livre para conhecer o mundo.  Por um tempo, me prendi no teu abraço. Aos poucos, fui me sufocando.   Surtei. Finalmente me desvencilhei.   Sabia que precisava de um fresh new start  —  to begin again. Porém, não consegui impulso suficiente para dar o primeiro e último pulo certeiro; então, tudo bem, f izeram isso por mim. Agora não tem volta. Não me acostumei ainda com esta nova etapa da minha vida, mas eu tenho certeza de que não sei mais viver como antes.   O nosso amor infantil morreu e abriu as portas para a jovem adulta que habita dentro de mim florescer, viajar e conhecer a vida. Sou muito grata por ter amado e reforçado que este não é o meu objetivo de vida.  thank u, next.   (outubro de 2018)

A Criança

Parabéns para a criança aqui, Que sofreu, cresceu,  Chorou e amadureceu.  E no fim,  Se tornou algo lindo, tão único: Simplesmente eu. Apenas para dizer: Você perdeu. (setembro de 2018)

A Protagonista

Continuo meio incerta quanto ao meu futuro. Tenho certeza das coisas que não quero, mas nem sempre encontro uma boa justificativa para que elas não aconteçam jamais. Almejo novos sonhos e viagens. Tenho certeza de que não deixaria de viver um grande sonho internacional por causa de alguém — muito menos por causa de você.  Vou aprender a dirigir, seja um carro, uma peça de teatro ou a minha vida. Não quero ser uma pessoa instável que não sabe qual caminho deve seguir... Tudo bem estar perdida, mas cair num abismo profundo e nunca mais me encontrar é outra certeza do que não quero. Vou crescer profissionalmente e não serei apenas mais uma onde quer que eu passe.  Serei A Protagonista. (outubro de 2018)

8/8/18

You push people away, You don’t let them stay,   You say no more goodbyes, But then her love flies, You can’t stop trying , And I cannot keep surviving.   Please, just let me go.

Mídia e Sexismo na Cobertura da Olímpiada Rio 2016

(artigo feito originalmente em novembro de 2016 para a disciplina de Jornalismo Esportivo/FAMECOS/PUCRS) APRESENTAÇÃO Desde as primeiras edições da Olimpíada antiga, as mulheres sofrem com estereótipos e com preconceitos de fragilidade e de beleza, que ainda são perpetuados pela mídia. Embora os Jogos Olímpicos da Antiguidade tenham surgido em 776 a.C, somente em 1900 as representantes femininas participaram pela primeira vez. Na ocasião, foi possível competir em apenas dois esportes – o tênis e o golfe, por serem considerados “bonitos” e não precisarem de contato físico. Consideradas atletas extraoficiais, essas mulheres só recebiam um certificado de participação dos Jogos e não ganhavam coroas de oliveira como prêmio. Inicialmente, as modalidades eram disputadas pelos atletas das cidades-estado da Grécia para honrar os deuses, de quatro em quatro anos. Entretanto, as mulheres não podiam participar nem assistir a esse evento, pois, de acordo com os homens, não tinham aptidão p

Futebol é a solução?

É fato consumado que jornalismo esportivo "vende". As pessoas se interessam e dão audiência para esse ramo da profissão jornalística. Compram canais fechados para terem acesso ilimitado a conteúdos específicos que não são transmitidos pela televisão aberta; ouvem narrações de partidas de futebol simultaneamente em pequenos rádios nos próprios estádios e assim por diante.  Entretanto, um esporte se sobressai neste meio - o futebol. É questionado se nenhum espectador sente vontade de conhecer outra modalidade; porém os altos números de audiência indicam que não.  A grande questão é: por que a mídia continua utilizando a lógica capitalista de ganhar dinheiro e não mostra outros esportes? Sim, o futebol vende. Mas e as outras modalidades? Como saber que também não seriam tão lucrativas quanto o futebol? Seria necessário arriscar, tentar e talvez, perder alguns milhões ou bilhões. Uma comparação que pode ser feita é entre os jogos olímpicos e paraolímpicos. Neste ano, os d

Vivo em uma confusão que eu mesma criei...

Tenho tentado encontrar-me... Mas muitas vezes, meu esforço é em vão. Eu sei que não estou sozinha nesta jornada. Tenho a companhia de alguns amigos e quem sabe de um amor (próprio)... Não quero que a vida me defina. Eu a definirei e darei um rumo a ela. Afinal, eu sou A Protagonista,  a anônima que protagoniza a vida e os textos na internet.  (maio de 2015)

Um minuto só

Em um minuto, O tempo não passa, Não importa o que eu faça. Quando vejo, Só tenho um desejo: Ir para casa em um minuto, Fumando um charuto. A caminho da escola, Levo uma sacola Com um relógio marcando um minuto. (2012)

Presa na minha liberdade

Sou brasileira de alma americana. Odeio depender dos outros e esperar algo deles. Detesto ainda mais ter de admitir isso: infelizmente, eu ainda dependo. Gosto de pensar que tenho a alma livre e independente. Minha única prisão é com a verdade do mundo. Esperar atitudes alheias cansa. Aceitar isso doí mais ainda. E depender delas me corrói. Dependo da aprovação para o vestibular. Dependo dos meus amigos para ser feliz. Dependo da escrita para manter-me sã. Admito, sou dependente. Mas, admito também que, lutarei pela minha liberdade, já que não desejo ser presa. Eu quero ser livre . (setembro de 2015)

Inusitadamente Roubado

Os roubos estão se tornando muito comuns no nosso cotidiano. Quem assalta, deseja novos objetos a cada dia e eles são sempre de alto valor. Alguns exemplos são os celulares, os carros e demais automóveis, além do tradicional item, que é o dinheiro. Saí de casa numa manhã como qualquer outra, passando pelas mesmas ruas de costume. A caminho da escola, encontro um homem muito apressado com uma mochila gigante. Eu estava atrasada e precisei ir correndo. Quando percebi, tinha derrubado a sacola. Olhei para o rapaz na minha frente. Não sabia se pedia desculpas ou se juntava o que havia caído. A princípio, achei estranho. Alguns fios de cobres se espalharam pelo chão - algo nada convencional. A movimentação na rua veio em nossa direção. As pessoas gritavam e corriam desesperadamente. Após ter juntado suas coisas, o homem começou a andar rápido. Parecia bastante preocupado. Apareceu, então, uma mulher ao meu lado dizendo que aquilo era um assalto, um roubo. Primeiro, não entendi. Ela

Eternas e Ternas Palavras

O imprevisível nos encontra e nos encanta. Ele é o nosso futuro. Aparece sem imaginarmos e vai embora quando menos esperamos. Sei que o meu durou uma fração da eternidade, mas o suficiente para saber que foi para sempre... Aquele momento e aquele amor foram infinitos na sua finitude. Num radiante dia de sol, descobri que a felicidade morava dentro de mim. Ganhei a melhor surpresa que poderia imaginar: a certeza de um momento e quem sabe, de um amor... Fiquei radiante como as luzes solares. Eu soube que amava e que esse sentimento era recíproco. As letras brilhavam ao formarem meus textos. Sorri, então, genuinamente feliz. Eram períodos escolares e tempos difíceis. Prestaria meu primeiro vestibular sem nem mesmo certeza do curso escolhido. Porém, naquele parque, com o sol brilhando e mostrando-se único, eu soube o que não queria ser: apenas mais uma indefinição da vida. Precisei admitir que minha vocação era com as letras; mais do que isso, tive de segui-la. Foi lindo.

O que poderíamos ter sido?

Você selecionou palavras, Eu, sentimentos. Passei a sentir menos, Cada vez mais. Então, algo mudou... O tempo passou, E o amor evaporou... Você era tão amável... Fez-me sentir algo único, De uma maneira improvável, Pensei que nosso amor fosse épico. Sei que me enganei. Hoje vivo a incerteza de não saber se eu te amei... (agosto de 2014)

Amores e sabores

Não prometa-me que será para sempre; não faça-me promessas. Espero que seja eterno enquanto durar, mesmo que um dia, o amor acabe. Marque minha memória. Seja simples e sincero; ame-me como se não houvesse amanhã. Não me iluda; não deixe-me viver meus sonhos sozinha - viva-os comigo.  Seja você.  Seja apenas você. (junho de 2014)