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Mostrando postagens com o rótulo tristeza

Estranho.

Andei pelo calçadão de Ipanema, Encontrei um estranho, Tentei escrever um poema, Mas me sentia estranho. Estranhei o quanto éramos estranhos, Mas lembrei que tudo isso é, na verdade, um ganho, Agora já esqueci os teus olhos castanhos, Estranho. 

Tristeza nova-iorquina

Não foi New York que me deixou despedaçada, muito menos a saudade de passear pela  Fifth Avenue  e pelo  Central Park . A grande responsável por isso foi a volta para a realidade. Foram as pessoas. Foi pior do que isso: foram eles, os “meus amigos”.  Lembrar que eu não era feliz, pois estava rodeada de gente fingindo ouvir e se importar com algo do que eu falo foi duro. Em NY, não precisei de ninguém e todas as pessoas que conheci me fizeram sentir livre e leve. Todos fizeram eu me sentir especial, desde o porteiro do  New York Times  aos meus colegas de inglês.  T o d o s . NO EXCEPTION. Este sentimento pode ter relação com a “mágica” inerente à cidade que nunca dorme: suas luzes e seus letreiros coloridos, suas sirenes e seus barulhos incessantes e, claro, aquele seu odor incomparável dos metrôs — o jeito New York de ser. Apesar disso tudo, eu sabia que, na verdade, era eu quem tinha mudado. Eu era uma pessoa diferente em NY e estava...

Despacito, de repente... depressão!

Impossível falar sobre essa doença com quem não sofre por causa dela ou não quer se importar com o assunto. As pessoas são egoístas demais para pensar na dor alheia. Em parte, eu entendo, porque é difícil nutrir empatia até mesmo por quem gostamos, então imagine só por aqueles que mal conhecemos. (!) Se o outro nunca passou por um problema que lhe tira a vontade de viver, ele nunca vai entender. Esse ser humano pode até tentar chegar perto da resposta e do seu coração, mas nunca vai conseguir.  A maneira torta que essas pessoas buscam ajudar, sem nunca abrir mão de si mesmas, dói. Afinal, quem não tem depressão pode criticar esses “doentes” e acredita que precisa ensiná-los a viver melhor.  — Vá lá, faça aquilo! Não sonha em morar fora do país? Te vejo fazendo muito pouco por isso! (...) — Achei que fosse seu sonho... Mas você não luta por isso! (...) — Você poderia estar muito mais longe, ser fluente em cinco idiomas e...