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Equilíbrio autoral

Sempre busquei estabilidade na minha vida. Tentei acima de tudo me encaixar em padrões e estereótipos pré-estabelecidos. A escrita sempre foi uma aliada para encarar as dificuldades e as angústias que surgiram no caminho, pois o prazer que sinto após fazer alguém sorrir com as minhas palavras é único .  Por me sentir instável, nunca pensei em ser escritora. Sempre imaginei que eu precisaria escrever um livro para ser famosa ou apenas para conquistar alguns fiéis leitores. Mas nunca tive paciência, pois escrevo textos de fôlego curto... Aqueles que não preciso pensar muito no futuro, sabe?  Hoje caiu a minha ficha e eu descobri que estou escrevendo a história da minha vida... Não sei ao certo o que me espera, mas posso planejar e escrever sobre o que gostaria que acontecesse. Quem sabe não escrevo um livro e abandono esse pensamento de que apenas pessoas estáveis e criativas são capazes de grandes feitos? Sei que sou jovem, mas já sonho com o lançamento do meu primeiro livr

Desvendando o Jornalismo Político

Publicado em 2005, o livro Jornalismo Político, escrito por Franklin Martins, é cada vez mais atual no contexto em que vivemos hoje. Em um ano extremamente polarizado por discussões políticas partidárias, de esquerda e de direita, a busca pela imparcialidade jornalística, um dos principais ensinamentos do autor, é cada vez mais necessária, sempre levando em consideração os interesses da sociedade.  Por meio de linguagem simples e de fácil entendimento, o escritor discorre sobre o jornalismo nas vésperas das eleições em 1950 e em 2002. Antigamente, os interesses e a opinião dos donos de jornais prevaleciam acima de tudo. Hoje, quem manda é o leitor, pois esse paga pelo conteúdo, exige diversidade e informação imparcial. O princípio do jornalismo de levantar bandeiras e oferecer opinião não é mais como antes, pois não se assumem mais tantos pontos de vista.  Esta mudança ocorreu em função da vontade dos jornais de conquistarem públicos de diversas classes, idades e gêneros, aume

O caos não tem mais saúde

Em um momento fervoroso após a eleição do presidente Jair Bolsonaro (PSL), uma notícia deixa municípios que têm poucos médicos bastante apreensivos: a retirada do Brasil de profissionais da saúde cubanos até o final do ano. O governo do país alega ter deixado o programa Mais Médicos em razão de declarações de Bolsonaro feitas em agosto, em que o militar falou sobre expulsar os médicos cubanos da nação brasileira. A decisão preocupa cidades que possuem dificuldades em realizar atendimentos e oferecer atenção básica a pacientes, onde há escassez ou ausência de profissionais médicos. Um dos resultados imediatos pode ser a desassistência básica de saúde a mais de 28 milhões de pessoas, de acordo com a Confederação Nacional dos Municípios. No Piauí, cubanos representam 61% dos profissionais do Mais Médicos, o que revela os prejuízos que podem ocorrer no Nordeste como um todo. Além disso, municípios que contavam com apoio apenas de médicos de Cuba, como Morro Cabeça do Tempo e Guarib

Ventanias da Madrugada

Só queremos nos sentir importantes. Mas, infelizmente, muitas vezes pensamos que somente acompanhados de alguém vamos nos sentir repletos. Dessa forma, o vazio nos preenche.  Acreditamos que estamos sozinhos e procurando por algo que não sabemos ao certo o que é. Ficamos ansiosos. Sentimos náusea. Nossos pensamentos voam. Vivemos em um ciclo vicioso.  Terceirizamos a necessidade de suprir os nossos desejos e tornamos alguém responsável por isso. A ânsia por respostas nos cansa e nos obriga a seguir estereótipos apenas para dizer que está tudo bem.  A verdade é que tudo bem não estar bem. A vida é feita de tempos, de fases. Tudo bem.  Este não é o meu momento, porém ele vai chegar.  Eu espero... 

Estranho.

Andei pelo calçadão de Ipanema, Encontrei um estranho, Tentei escrever um poema, Mas me sentia estranho. Estranhei o quanto éramos estranhos, Mas lembrei que tudo isso é, na verdade, um ganho, Agora já esqueci os teus olhos castanhos, Estranho. 

8/8/18

You push people away, You don’t let them stay,   You say no more goodbyes, But then her love flies, You can’t stop trying , And I cannot keep surviving.   Please, just let me go.

#4 — Quarto dia sem você (30/08/2018)

Achei que a necessidade de tornar público o que escrevo sobre você se estenderia. Pensei que duraria o dobro do tempo em que namoramos, porém essa quarta e última carta é suficiente por ora. A verdade é que eu até posso voltar a redigir poemas para você, mas dessa vez eles serão secretos — somente  meus. Estarão guardados a sete chaves na memória, no coração, e, claro, no meu bloquinho de notas.   Acredito que se as minhas palavras foram capazes de emocionar uma vez, elas vão, naturalmente, fazer isso de novo, seja aonde e com quem for.  Afinal, se eu não escrevesse tão bem, nunca teria começado esse blog que hoje  ninguém lê.  Antes, fiz para armazenar meus sentimentos como forma de textos e obras de arte — e, na época, ingenuamente consegui conquistar alguns corações... Continuarei a escrever a minha vida lindamente  sem você e sem aquelas palavras que faziam você chorar e suspirar de felicidade por ter o maior tesouro do mundo nas suas mãos. A escolha foi sua.