Em um momento fervoroso após a eleição do presidente Jair Bolsonaro (PSL), uma notícia deixa municípios que têm poucos médicos bastante apreensivos: a retirada do Brasil de profissionais da saúde cubanos até o final do ano. O governo do país alega ter deixado o programa Mais Médicos em razão de declarações de Bolsonaro feitas em agosto, em que o militar falou sobre expulsar os médicos cubanos da nação brasileira.
A decisão preocupa cidades que possuem dificuldades em realizar atendimentos e oferecer atenção básica a pacientes, onde há escassez ou ausência de profissionais médicos. Um dos resultados imediatos pode ser a desassistência básica de saúde a mais de 28 milhões de pessoas, de acordo com a Confederação Nacional dos Municípios. No Piauí, cubanos representam 61% dos profissionais do Mais Médicos, o que revela os prejuízos que podem ocorrer no Nordeste como um todo. Além disso, municípios que contavam com apoio apenas de médicos de Cuba, como Morro Cabeça do Tempo e Guaribas, correm, literalmente, riscos de ficar sem vida.
A ordem de deixar o Brasil e não fazer mais parte do programa reflete o momento de caos generalizado que vive o país. Por um lado, eleitores de Bolsonaro comemoram a sua vitória e especulam possíveis ações do presidente eleito a partir de 1° de janeiro de 2019, data em que passa a exercer o cargo oficialmente. Enquanto isso, a oposição está preocupada com os rumos em que a saúde e a educação estão tomando - e se haverá ocasionalmente um futuro para essas áreas.
Apesar de ainda não ter assumido o governo, Bolsonaro preocupa e assusta muitos brasileiros que não elegeram-no. É possível observar que parte da ilusão de seus apoiadores está na crença de que a partir de 2019, o governo será perfeito, pois haverá saúde de qualidade e segurança. A economia irá melhorar e será possível ir para a Disney de novo - quase como se o Brasil virasse um país de primeiro mundo. Entretanto, eles se esquecem do principal ensinamento de Platão: os estados são maus e se corrompem com o tempo. A perfeição só existe nos céus, ou seja, Bolsonaro é uma utopia.
Eventualmente, o bolsonarismo vai cair e seus eleitores irão enxergar que fizeram a escolha errada. No momento, conseguiram o que queriam: tirar o PT do poder e eleger alguém “de fora” da bolha da corrupção, com suposta experiência em mudar o país. Vale lembrar que em 27 anos como deputado federal, Bolsonaro aprovou apenas dois projetos de lei. Será este o caos que eles querem? Se no governo petista, o país já enfrentava problemas, agora vai ser ainda mais difícil, pois o Brasil irá enfrentá-los sem saúde, sem assistência e sem esperanças de um futuro melhor.
A decisão preocupa cidades que possuem dificuldades em realizar atendimentos e oferecer atenção básica a pacientes, onde há escassez ou ausência de profissionais médicos. Um dos resultados imediatos pode ser a desassistência básica de saúde a mais de 28 milhões de pessoas, de acordo com a Confederação Nacional dos Municípios. No Piauí, cubanos representam 61% dos profissionais do Mais Médicos, o que revela os prejuízos que podem ocorrer no Nordeste como um todo. Além disso, municípios que contavam com apoio apenas de médicos de Cuba, como Morro Cabeça do Tempo e Guaribas, correm, literalmente, riscos de ficar sem vida.
A ordem de deixar o Brasil e não fazer mais parte do programa reflete o momento de caos generalizado que vive o país. Por um lado, eleitores de Bolsonaro comemoram a sua vitória e especulam possíveis ações do presidente eleito a partir de 1° de janeiro de 2019, data em que passa a exercer o cargo oficialmente. Enquanto isso, a oposição está preocupada com os rumos em que a saúde e a educação estão tomando - e se haverá ocasionalmente um futuro para essas áreas.
Apesar de ainda não ter assumido o governo, Bolsonaro preocupa e assusta muitos brasileiros que não elegeram-no. É possível observar que parte da ilusão de seus apoiadores está na crença de que a partir de 2019, o governo será perfeito, pois haverá saúde de qualidade e segurança. A economia irá melhorar e será possível ir para a Disney de novo - quase como se o Brasil virasse um país de primeiro mundo. Entretanto, eles se esquecem do principal ensinamento de Platão: os estados são maus e se corrompem com o tempo. A perfeição só existe nos céus, ou seja, Bolsonaro é uma utopia.
Eventualmente, o bolsonarismo vai cair e seus eleitores irão enxergar que fizeram a escolha errada. No momento, conseguiram o que queriam: tirar o PT do poder e eleger alguém “de fora” da bolha da corrupção, com suposta experiência em mudar o país. Vale lembrar que em 27 anos como deputado federal, Bolsonaro aprovou apenas dois projetos de lei. Será este o caos que eles querem? Se no governo petista, o país já enfrentava problemas, agora vai ser ainda mais difícil, pois o Brasil irá enfrentá-los sem saúde, sem assistência e sem esperanças de um futuro melhor.
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