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Presa em uma cadeia peculiar

Não é preciso cometer um crime para ir preso. Eu estou sufocada com as minhas próprias palavras. Sério. Não digo o que quero nem o que penso ou dispenso. Fui censurada. Por mim. Pelos outros. Por todos. Não falo sobre os meus sonhos e interesses, porque ninguém quer saber. Se eu tento dizer algo, as pessoas olham e fingem prestar atenção no que digo. É triste. Tive que pagar alguém para me ouvir, pois meus amigos desistiram de fazer isso... E o pior: eles ainda esperam que eu continue igual e que nada mude...

Vivo em uma confusão que eu mesma criei...

Tenho tentado encontrar-me... Mas muitas vezes, meu esforço é em vão. Eu sei que não estou sozinha nesta jornada. Tenho a companhia de alguns amigos e quem sabe de um amor (próprio)... Não quero que a vida me defina. Eu a definirei e darei um rumo a ela. Afinal, eu sou A Protagonista,  a anônima que protagoniza a vida e os textos na internet.  (maio de 2015)

Novos meios para o Jornalismo

É hora de se reinventar. Vamos criar um jornalismo acessível a todos, com uma linguagem simples e conforme a norma culta padrão. Não tenho receitas nem garantias, mas estou disposta a tentar. O jornal inglês  The Independent  resolveu ousar e abandonou a versão impressa. Entretanto, o veículo sempre operou no meio virtual. Agora, reforçará ainda mais esse formato. Será que o periódico está cometendo um erro ou investindo na cultura digital? É o começo de uma nova era? Assim como o jornal  Times , (também britânico), a tendência jornalística é a criação de novas táticas de vender seu conteúdo. A Inglaterra deu o primeiro passo, mas os leitores querem mais. Em um mercado que clama por periodicidade, a inovação será feita de maneira diferente. A empresa não publicará mais as notícias em tempo real: elas serão analisadas e estudadas. Entretanto, muitos dirão que não transmiti-las ao vivo anulará a importância das mesmas, mas pelo contrário: se forem produzidas com mais tempo, é pr

Mudanças climáticas assustam e países entram em consenso

Acordo de Paris visa frear aquecimento global José Silva fala sobre postura de países em relação ao aquecimento global (Foto: Anderson Beauvalet) Em dezembro de 2015, os Estados Unidos e a China, os dois países menos empenhados no combate ao aquecimento global, concordaram com a redução dos gases poluentes. O presidente estadunidense, Barack Obama, e o mandatário chinês, Xi Jinging, selaram o Acordo de Paris junto dos outros membros da ONU. O novo documento ratificado em abril prevê ainda o prazo de 2020 para o início do processo das medidas acolhidas, como a manutenção da temperatura média do planeta abaixo dos 2°C. Desde o início das medições de temperaturas, em 1880, o ano de 2015 foi considerado o mais quente por especialistas estadunidenses da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA) e da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA). Uma das causas do aumento climático é a emissão de poluentes da atmosfera, como o gás carbônico (CO²), o

10.10.2015

Entre um sim e um não, Eu sou a imensidão. Entre um amor e um beijo, Eu sou um eterno desejo. Entre um ponto e um conto, Eu sou um tonto. Entre o infinito e o mar, Eu sou o verbo amar.

Feliz dia das mães!

Quando sento no colo de minha mãe, sinto seu coração bater mais forte. Deve ser a felicidade em ter os filhos por perto, acariciando-lhe os cabelos. O abraço dela emana uma positividade e um cheiro de lavanda, de banho recém-tomado. A segurança transmitida por esse carinho é um alívio para mim e meu irmão nos dias tristes. Lembro-me com ternura de seus almoços de domingo e de seu bom humor. Visualizo a cena em minha mente e sinto saudades: do perfume de mãe, da carne de quem não sabe cozinhar e do sorriso de quem me ama....

Por que comemoramos aniversários de namoro, porém não fazemos o mesmo com os anos de amizade?

Nunca entendi o porquê de se comemorar aniversários de namoro. Nas amizades não é assim... Confiamos no tempo e quando vemos... Lá se foram dez anos envelhecendo juntos, rumo a mais trinta! Tenho amigas que conheço praticamente minha vida inteira e que me viram crescer. Nessa fase em que estou, no começo da faculdade, renovo minhas expectativas e me incluo em novos grupos - o público com o qual me relacionava antes parecia mais homogêneo; agora aprendo a lidar com a beleza da diversidade. Estou amando. Com poucas ressalvas e exceções, não vejo ninguém comemorar aniversários de amizade. O tempo apenas passa, as companhias permanecem e essa é a maior felicidade. Até agora, a única celebração que vi foi feita pela minha mãe e a melhor amiga. Depois de 25 anos aguentando as manias uma da outra, os presentes trocados foram xícaras, beijos e abraços. Simples e puro. A partir de então é que entra meu questionamento, presente no título: "Por que comemoramos aniversários de namoro, poré