É hora de se reinventar. Vamos criar um jornalismo acessível a todos, com uma linguagem simples e conforme a norma culta padrão. Não tenho receitas nem garantias, mas estou disposta a tentar.
O jornal inglês The Independent resolveu ousar e abandonou a versão impressa. Entretanto, o veículo sempre operou no meio virtual. Agora, reforçará ainda mais esse formato. Será que o periódico está cometendo um erro ou investindo na cultura digital? É o começo de uma nova era?
Assim como o jornal Times, (também britânico), a tendência jornalística é a criação de novas táticas de vender seu conteúdo. A Inglaterra deu o primeiro passo, mas os leitores querem mais. Em um mercado que clama por periodicidade, a inovação será feita de maneira diferente. A empresa não publicará mais as notícias em tempo real: elas serão analisadas e estudadas. Entretanto, muitos dirão que não transmiti-las ao vivo anulará a importância das mesmas, mas pelo contrário: se forem produzidas com mais tempo, é provável que possuam mais detalhes. E isso é fundamental: informação seguida de explicação. Eu prezo por isso.
Propagandas como sustento de uma empresa jornalística
A publicidade é um fator essencial para manutenção dos jornais e está em queda. No formato impresso, as propagandas são muito mais caras. Além disso, o público não se interessa pelos anúncios; ao contrário: eles são ignorados, – principalmente nos vídeos do site YouTube.
A plataforma de streaming Netflix não apresenta propagandas e anúncios. É uma grande vantagem: nada de publicidade. O acesso é rápido, fácil e prático. Entretanto, é necessário o pagamento mensal pelo serviço. Mas, até agora, eu não conheci ninguém que reclame do produto.
A crise na imprensa
“Falta entretenimento, falta conteúdo, falta tudo”. Não podemos acreditar em tudo que os leitores dizem. A comunicação evoluiu muito desde o surgimento da escrita. Podemos observar os avanços no campo digital, que refletem isso.
O momento é crítico, mas temos inúmeras ferramentas ao nosso favor, como a internet e o feedback dos leitores. Precisamos usá-los e deixar de lado o sonho de ser a notícia principal do jornal. Será um sacrifício, mas será feito em nome de todos.
Para a sobrevivência dos jornais como conhecemos hoje, as propagandas irão prosperar. Inúmeras mudanças ocorrerão e se tudo der certo, a desigualdade digital cessará – de alguma maneira, todos receberão informação, desde países em desenvolvimento a desenvolvidos.
Comentários
Postar um comentário