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Protagonizando minhas escolhas

Um tema frequente que assusta os jovens é a escolha profissional. Eles sabem que, inevitavelmente, ao optarem por medicina, tornar-se advogado é improvável. Escolher exige saber discernir o que deixar para trás. Algumas perdas possibilitam grandes vitórias.

Admito que, muitas vezes, já me senti perdida por não saber o que cursar na universidade. Esse dilema me acompanhou por muito tempo, até eu parar de negar minha habilidade com as letras. Chorei frustrada ao descobrir que a resposta sempre esteve dentro de mim.

Para justificar muitas das minhas decisões, uso como referência, uma das célebres frases de Pablo Neruda. O chileno acredita que somos livres para fazer nossas escolhas, mas também prisioneiros das consequências. Assim como seu dito, enfrento os imprevistos da vida, tentando buscar um equilíbrio entre meus erros e acertos.

Com o tempo, as dúvidas irão desaparecer e as certezas surgirão. Não posso afirmar que escolhendo bem, mas sim dizer que estou visando o melhor para o momento. Quero cursar jornalismo e ser uma grande repórter - talvez até a protagonista das matérias ou de alguns livros que eu vou escrever.

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