Janeiro recém começou e New York já está cheia de estrangeiros. Alguns aproveitaram para curtir as festas de final do ano. Outros chegaram há pouco com expectativas de conhecer a cidade que nunca dorme e viver por uns dias na maior metrópole dos Estados Unidos. Todos, entretanto, possuem uma curiosidade: visitar um dos maiores pontos turísticos locais, a Times Square.
Essa região, que é uma das mais animadas e famosas de Manhattan, marca o encontro entre a Broadway e a Sétima Avenida. Ela reúne glamour e um pouquinho de tudo. Teatros, estúdios, museus, farmácias, lojas, restaurantes, cafés, letreiros, e, claro, luzes, câmeras e muita ação. Isso pode ser observado principalmente pelos passos apressados da multidão em direção do melhor ângulo para fotos e também pela claridade que emana de painéis de publicidade.
Além disso, a Times, apelido carinhoso dado para o local, é cenário de filmes, séries, peças teatrais e sonhos. É o espaço onde personagens fantasiados, como o Naked Cowboy, desfilam e tiram fotografias com turistas. É palco de artistas de rua, que exibem as suas habilidades e encantam a população. É magia pura — especialmente quando pedidos de casamento são estampados nos telões de LED.
Mas nem sempre essa área foi tão encantadora assim. Por anos, ficou abandonada e se tornou muito perigosa. As coisas prosperaram até a crise econômica de 1929 e, nas décadas seguintes, pioraram bastante. Este conjunto de fatores isolou essa região, deixando-o vazia, sem cor e repleta de bares decadentes, cinemas pornôs, traficantes e prostitutas. Já em 1990, tudo mudou. Começaram obras de revitalização e os visitantes voltaram a dar as caras no lugar, que é atualmente um dos mais frequentados do mundo.
Barulhento, esse local coleciona nacionalidades e sons de idiomas diferentes. Entre uma conversa e outra, os interlocutores gritam para melhor se ouvirem. Bi-bi. Uma buzina interrompe o diálogo. Mais um ruído vindo do engarrafamento que acontece em plena Times Square, onde limusines, carros de passeio e táxis amarelos se aglomeram. Mais uma falha na comunicação entre um turista estrangeiro e um comerciante norte-americano.
O coração da cidade e símbolo dos Estados Unidos também funciona como ponto de encontro no ano novo. É aqui que acontece a famosa festa de réveillon de New York, que atrai milhares de pessoas anualmente e é transmitida pela televisão para todo o país. Um verdadeiro amontoado de gente de diferentes nacionalidades. Uma grande comemoração global. Essa fascinação pelo espetáculo Ball Drop conquista a todos e dura para sempre.
A fim de admirar toda a imensidão da Times, área que herdou o nome da antiga sede do jornal The New York Times que ficava nos seus arredores, é preciso prestar atenção em seus detalhes. Olhe para todos os lados e veja algo completamente novo. Em meio a um show de luzes, suba as escadarias vermelhas da TKTS, empresa que vende ingressos com desconto para a Broadway, admire o horizonte e tire, claro, muitas selfies. Essa interação com o ambiente vai lembrar que New York é ainda maior e melhor do que o esperado.
Após um tempo na Big Apple, os turistas se sentem renovados. Visitam os principais pontos turísticos e conhecem aquele lugar amplo e iluminado que sempre ouviram falar, a Times Square. Assim, as ruas de New York fazem eles se sentirem “novos em folha”, como diria Alicia Keys, e prontos para desbravar e conhecer novamente cada cantinho da vitrine do mundo.
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